Uma filosofia inquietante da história: sobre Austerlitz, de W. G. Sebald

Autores

  • Felipe Charbel UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i19.964

Palavras-chave:

W. G. Sebald, Literatura, Historicidade

Resumo

O ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir efeitos de estranhamento que afetam os modos usuais de experiência do tempo dos leitores do romance. Argumenta-se ainda que as reflexões do personagem principal sobre a temporalidade moderna estão relacionados às considerações de Freud sobre o “inquietante”, e que para Sebald a maneira apropriada de investigar essa dimensão insondável da historicidade seria por meio de uma “metafísica da história”.

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Biografia do Autor

Felipe Charbel, UFRJ

Áreas de Interesse: Teoria da História, Historiografia Antiga e do Renascimento, História da Cultura, História Literária.

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Publicado

2016-06-03

Como Citar

CHARBEL, F. Uma filosofia inquietante da história: sobre Austerlitz, de W. G. Sebald. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 8, n. 19, 2016. DOI: 10.15848/hh.v0i19.964. Disponível em: https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/964. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo