O mundo não é dos espertos

história pública, passados sensíveis, injustiças históricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v12i31.1491

Palavras-chave:

Escravidão, História Pública, Judaísmo

Resumo

Este artigo é um exercício de narrativa historiográfica pessoal. Parto de minha trajetória como pesquisadora da escravidão e historiadora pública para explorar as conexões entre a historiografia contemporânea da escravidão, as memórias de descendentes de africa-nos escravizados e as memórias de imigrantes judeus sobre o antissemitismo europeu do século XX. A partir do conceito de trauma cultural, a questão deste texto é: como lidar, pessoal e profissionalmente, com os passados sensíveis - traumáticos - brasileiros? Argumento que, a partir de minha vivência profissional, desenvolvi uma sensibilização não só em relação às injustiças históricas do nosso tempo, mas também àquelas relativas à minha história pessoal. E concluo que, se este tema vem sendo enfrentado, ainda que timidamente, pela sociedade brasileira, ele não pode ser ignorado pelos historiadores profissionais, justamente aqueles que, por dever de ofício, se dedicam a refletir sobre as conexões entre passado e presente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Keila Grinberg, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Titular do Departamento de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Referências

ABREU, Martha. #FazendaSemRacismo. Conversa de Historiadoras, 10 de maio de 2017. Disponível em: https://bit.ly/2YXY9yx. Acesso em: 15 jun. 2018.

ABREU, Martha; MATTOS, Hebe. Passados Presentes. Caixa de 4 DVDs. Niterói: Eduff, 2012. Disponível em: http://www.labhoi.uff.br/passadospresentes/. Acesso em: 7 jun. 2018.

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Parecer sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, ADPF/186, apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 4 de março de 2010. Fundação Perseu Abramo, 2010. Disponível em: https://bit.ly/2Kn4S1b. Acesso em: 18 jun. 2018.

ALEXANDER, Jeffrey et alii. Cultural Trauma and Collective Identity. Berkeley: University of California Press, 2004. DOI: https://doi.org/10.1525/california/9780520235946.001.0001

ALMEIDA, Anita; GRINBERG, Keila; GRINBERG, Lucia. Para Conhecer Machado de Assis. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005.

ALMEIDA, Anita; GRINBERG, Keila; GRINBERG, Lucia. Para Conhecer Chica da Silva. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2007.

ANCINE. Listagem de Filmes Brasileiros com mais de 500.000 Espectadores (1970 a 2017). ANCINE. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2Mp5aXQ. Acesso em: 20 jun. 2018.

ARENDT, Hannah. Heichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

BERG, Manfred; SCHAEFER, Bernard. Historical Justice in International Perspective: how societies are trying to right the wrongs of the past. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

BEVIR, Mark. Why historical distance is not a problem. History and Theory, Theme Issue 50, p. 24-37, 2011. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-2303.2011.00601.x

BROWN UNIVERSITY, Confronting Historical Injustices: comparative perspectives. Slavery and Justice. Providence: Brown University, 2006.

CARVALHO, Bruno Leal Pastor de. História Pública: uma breve bibliografia comentada. Café História - história feita com cliques, 6 de novembro de 2017. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/historia-publica-biblio/. Acesso em: 9 set. 2019.

CERRI, Luiz Fernando. Ensino de História e Consciência Histórica. Rio de Janeiro: FGV, 2011.

CHALHOUB, Sidney. Trabalho, Lar e Botequim. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.

CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

CONY, Carlos Heitor. Pessach, a travessia. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2007, 6a ed. (1967).

COSTA, Emilia Viotti da. A dialética invertida: 1960-1990. In: COSTA, Emilia Viotti da. A dialética invertida e outros ensaios. São Paulo: Editora da Unesp, 2014.

CROWNSHAW, Richard. History and Memorialization. In: BERGER, Stefan; NIVEN, William John (orgs.). Writing the History of Memory. London: Bloomsbury Academic, 2014.

DAVIS, Natalie Zemon. Decentering History: Local Stories and Cultural Crossings in a Global World. History and Theory, v. 50, n. 2, p. 188-202, 2011. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-2303.2011.00576.x

DAVIS, Natalie Zemon. O retorno de Martin Guerre. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

DESATOFF, Sam. How board games handle slavery. Waypoint, 14 de março de 2017. Disponível em: https://bit.ly/2WhnMgR. Acesso em: 31 mai. 2019.

DOSS, Erika. Memorial Mania: public feeling in America. Chicago: University of Chicago Press, 2012.

EYERMAN, Ron. Cultural Trauma: Slavery and the Formation of African American Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523212148

FERNANDES, Florestan; BASTIDE, Roger. Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo. São Paulo: UNESCO/Anhembi, 1955.

FERREIRA, Roquinaldo. Biografia como História Social: o Clã Ferreira Gomes e os Mundos da Escravização no Atlântico Sul. Varia História, v. 29, n. 51, p. 679-695, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-87752013000300003

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1977.

FREIRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Maia e Schmidt, 1933.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978 (1973).

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GOLDBERG, Alice Dreifuss. Ordinay People, Turbulent Times. Bloomington: AuthorHouse, 2008.

GOLDBERG, Amos. The ‘Jewish narrative’ in the Yad Vashem global Holocaust museum. Journal of Genocide Research, v. 14, n. 2, p. 187-213, 2012. DOI: https://doi.org/10.1080/14623528.2012.677761

GRIN, Monica. Jews, Blacks, and the Ambiguities of Brazilian Multiculturalism. In: LEWERANT, Judit; RAFAEL, Eli Ben; RAIN, Raanin. (orgs.). Jewish Identities in an Era of Globalization and Multiculturalism: Latin America in Comparative Perspective. Leiden and Boston: Brill Publishers, 2008.

GRIN, Monica. Raça: debate público no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2010.

GRIN, Monica. Blacks, Jews, and the Paradoxes of the Struggle against Racial Prejudice in Contemporary Brazil. In: BEJARANO, Margalit; HAREL Yaron Harel; TOPEL, Marta; YOSIFON, Margalit (orgs.). Jews and Jewish Identities in Latin America: historical, cultural and literary perspectives. Brighton, Academic Studies Press, 2017.

GRINBERG, Keila. Judeus, judaísmo e cidadania no Brasil Imperial. In: GRINBERG, Keila. Os judeus no Brasil: inquisição, imigração, identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

GRINBERG, Keila. Liberata: a lei da ambiguidade: as ações de liberdade da Corte de Apelação do Rio de Janeiro no século XIX. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

GRUN, Roberto. Construindo um lugar ao sol: os judeus do Brasil. In: FAUSTO, Boris Fausto (org.). Fazer a América: a imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 1999.

HANSEN-GLUCKLICH, Jennifer. Holocaust Memory Reframed: Museums and the Challenges of Representation. New Brunswick: Rutgers University Press, 2014. DOI: https://doi.org/10.36019/9780813565255

HAVISER, Jay B. Slaveryland. A new genre of African heritage abuse. Public Archaeology, v. 4, p. 27-34, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1179/pua.2005.4.1.27. Acesso em: 31 de maio de 2019. DOI: https://doi.org/10.1179/pua.2005.4.1.27

HEBRARD, Jean. L’esclavage au Brésil: le débat historiographique et ses racines. In: HEBRARD, Jean (org.). Brésil, quatre siècles d’esclavage: nouvelles questions, nouvelles recherches. Paris: Editions Karthala, 2012.

HELED, Galia Glasner. Responsive Holocaust Memory – Integrating the Particular and the Universal. Teaching the Holocaust, v. 8, n. 1, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2wviHCn. Acesso em: 31 mai. 2019.

HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

HOBSBAWM, Eric. Os trabalhadores: estudos sobre a história do operariado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

HOLLANDER, Jaap Den; PAUL, Herman; PETERS, Rik. Introduction: the metaphor of historical distance. History and Theory, Theme Issue 50, p. 1-10, 2011. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-2303.2011.00599.x

HUYSSEN, Andreas. Twilight Memories: Marking Time in a Culture of Amnesia. New York: Routledge, 1995.

JACOBS, Janet. The Holocaust across Generations. New York: New York University Press, 2016.

KELLEY, Robert. Public History: It’s Origins, Nature and Prospects. The Public Historian, v. 1, n. 1, p. 16-28, 1978. DOI: https://doi.org/10.2307/3377666

KERRI, Amanda. How historical games integrate or ignore slavery. Rock Paper Shot Gun, 17 de janeiro de 2017. Disponível em: https://bit.ly/2W2NXTv. Acesso em: 31 mai. 2019.

KLEIN, Herbert S. A experiência afro-americana numa perspectiva comparada: a situação do debate sobre a escravidão nas Américas. Afro-Ásia, v. 45, p. 95-121, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0002-05912012000100004

KLEIN, Herbert S; REIS, João José. Slavery in Brazil. In: MOYA, José (org.). The Oxford Handbook of Latin American History. Oxford: Oxford University Press, 2011.

LA CAPRA, Dominick. History and Memory after Auschwitz. Ithaca: Cornell University Press, 1998. DOI: https://doi.org/10.7591/9781501727450

LARA, Silvia. Campos da Violência: escravos e senhores na capitania do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

MACHADO, Maria Helena. Crime e Escravidão. São Paulo: Brasiliense, 1988.

MACHADO, Maria Helena. O Plano e o Pânico: os movimentos sociais na década da abolição. São Paulo: Edusp, 1994.

MAMIGONIAN, Beatriz. Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

MARQUESE, Rafael. Estrutura e agência na historiografia da escravidão: a obra de Emília Viotti da Costa. In: LUCA, Tania de; FERREIRA, Antonio Celso; BEZERRA, Holien Gonçalves (orgs.). O historiador e seu tempo. São Paulo: Editora Unesp, 2008.

MARQUESE, Rafael; SALLES, Ricardo (orgs.). Escravidão e Capitalismo Histórico no século XIX: Brasil, Cuba e Estados Unidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

MATTOS, Hebe. Das Cores do Silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista – Brasil século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995.

MATTOS, Hebe; ABREU, Martha; GURAN, Milton (orgs.). Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil. Niterói: LABHOI/UFF, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21862014000200003

MATTOS, Hebe; RIOS, Ana Lugão. Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

MILES, Tyia. Tales from the Haunted South: Dark Tourism and Memories of Slavery from the Civil War Era. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2015. DOI: https://doi.org/10.5149/northcarolina/9781469626338.001.0001

MONTERO, Carla Maria Guerrón. To Preserve is to Resist: Threading Black Cultural Heritage from within in Quilombo Tourism. Souls: a critical jornal of black politics, culture and society, v. 19, n. 1, p. 75-90, 2017.

MUKHERJEE, Souvik. Video Games and Slavery. Transactions of the Digital Games Research Association, v. 2, n. 3, p. 243-260, 2016. DOI: https://doi.org/10.26503/todigra.v2i3.60

MULLER, Tania; CARDOSO, Lourenço (orgs.). Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil. Rio de Janeiro: Appris, 2017.

NABUCO, Joaquim. Minha Formação. Rio de Janeiro: Garnier, 1900.

OLLIVEIRA, Cecilia. Turistas podem ser escravocratas por um dia em fazenda ‘sem racismo’. The Intercept Brasil, 6 de dezembro de 2016. Disponível em: https://bit.ly/2gM7DKt. Acesso em: 31 mai. 2019.

PINHO, Patricia de Santana. ‘The Way We Were’: African American Roots Tourism in Bahia and the Temporal Mapping of Heritage. Carnets du Lahic, v. 11, p. 218- 237, 2015.

POULIN, Michel. Maubec-Coustellet, La guerre 1939-1945, témoignages. Maubec: Association Maubec Autrefois, 2017.

RATTNER, Henrique. Tradição e mudança: a comunidade judaica em São Paulo. São Paulo: Ática, 1977.

RICE, Alan. Creating Memorials, Building Identities: the politics of memory in the Black Atlantic. In: KEAN, Hilda; MARTIN, Paul Martin (orgs). The Public History Reader. London: Routledge, 2013.

ROMERO, Brenda. Jogar para compreender. TED: ideas worth spreading. Novembro de 2011. Disponível em: https://bit.ly/2WBGHCr. Acesso em: 31 mai. 2019.

ROSENBAUM, Alan (org.). Is the Holocaust Unique? Perspectives on Comparative Genocide. New York: Westview Press, 2009.

RUSEN, Jörn. História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Editora UnB, 2007.

RUSHDY, Ashraf. A guilted age: apologies for the past. Philadelphia: Temple University Press, 2015. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctvrdf38z

SAINT-MARC, Jean. Massacres, trahisons et sabotages: l’histoire méconnue du maquis du Ventoux. France Bleu, 7 de maio de 2015. Disponível em: https://bit.ly/2WBOdgL. Acesso em: 20 abr. 2018.

SCHUCMAN, Lia V. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. São Paulo: Annablume, 2014.

SCLIAR, Moacyr. Um seder para nossos dias. São Paulo: Shalom, 1988.

SEYFERTH, Giralda. Construindo a Nação: Hierarquias Raciais e o Papel do Racismo na Política de Imigração e Colonização. In: MAIO, Marcos Chor; SANTOS, Ricardo Ventura (orgs.). Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz/CCBB, 1996.

SLENES, Robert W. Slenes. Brazil. In: PAQUETTE, Robert; SMITH, Mark (orgs.). The Oxford Handbook of Slavery in the Americas. Oxford: Oxford University Press, 2010.

SORJ, Bila. Identidades judaicas no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

STONE, Dan (org.). The Historiography of the Holocaust. Londres: Palgrave Macmillan, 2004. DOI: https://doi.org/10.1057/9780230524507

TANNENBAUM, Frank. Slave and Citizen. New York: Beacon Press, 1947.

TAUNAY, Alfredo D’Escragnolle. A Mocidade de Trajano. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1871. 2 vols.

TAUNAY, Alfredo D’Escragnolle. A Retirada da Laguna. Rio de Janeiro: Martin Claret, 2003 (1871).

TAUNAY, Alfredo D’Escragnolle. Inocência. Rio de Janeiro: Record, 2017 (1872).

THOMAS, Laurence M. Vessels of Evil: American Slavery and the Holocaust. Philadelphia: Temple University Press, 1993.

THOMPSON, E. P. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987a.

THOMPSON, E. P. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. São Paulo: Paz e Terra, 1987b.

THOMPSON, Janna. Taking Responsibility for the Past: Reparation and Historical Injustice. Cambridge: Polity, 2002.

TRIVELATTO, Francesca. Is there a future for italian microhistory in the age of global history. California Italian Studies, v. 2, n. 1, 2011. Disponível em: https://bit.ly/2HMxlvj. Acesso em: 31 mai. 2019.

TROUILLOT, Michel Ralph. Silencing the Past: Power and the Production of History. Boston: Beacon Press, 1995.

VELOSO, Caetano. Noites do Norte. New York: Nonesuch Records, 2000 (CD).

WILLIAMS, Eric. Capitalism and Slavery. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1944.

WILLIAMS, Paul. Memorial Museums: the global rush to commemorate atrocities. Oxford: Berg, 2007.

YOUNG, James. The texture of memory: Holocaust memorials and meaning. New Haven: Yale University Press, 1993.

Downloads

Publicado

2019-12-22

Como Citar

GRINBERG, K. O mundo não é dos espertos: história pública, passados sensíveis, injustiças históricas. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 12, n. 31, p. 145–176, 2019. DOI: 10.15848/hh.v12i31.1491. Disponível em: https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1491. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo