@article{Pereira Caldas_2019, place={Ouro Preto}, title={História como angústia: Inquietação empática e o conceito de “zona cinza”, de Primo Levi}, volume={12}, url={https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1517}, DOI={10.15848/hh.v12i31.1517}, abstractNote={<p>Pretendo neste artigo apresentar um caminho de argumentação que mostre como a história pode se tornar algo pessoal, na medida em que ela gera angústia. Para chegar a esse ponto, será necessário, a partir de duas experiências concretas e pessoais da atual circunstância política brasileira, percorrer os seguintes passos: em primeiro lugar, a história se torna pessoal na medida em que ela ajuda na construção da personalidade, no sentido proposto por Johann Gustav Droysen em sua <em>Historik</em>, ou seja, na capacidade que o conhecimento histórico, produzido pela pesquisa ou recebido pelo seu leitor, tem em ser <em>morfológico</em>, ou seja, em dar unidade ao que aparece disperso. Em segundo lugar, a história pode também se tornar pessoal quando produz empatia, aqui apresentada nos termos propostos no conceito de inquietação empática, <em>empathic unsettlement</em>, de Dominick LaCapra. Por fim, como LaCapra indica que o conceito de <em>zona cinza</em>, de Primo Levi, contém em si possibilidades de inquietação empática, faço, na última parte, um exercício com tal conceito, tentando mostrar que essa variedade – aqui limitada em dois casos – convida-nos a pensar que a história se torna pessoal quando gera angústia, termo que atravessa <em>Os afogados e os sobreviventes</em> (1986), livro no qual há o clássico capítulo sobre a zona cinza.</p>}, number={31}, journal={História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography}, author={Pereira Caldas, Pedro Spinola}, year={2019}, month={dez.}, pages={24–46} }